O paradoxo da tolerância é um conceito proposto pelo filósofo Karl Popper, que coloca em questão se a sociedade deve ser tolerante com as ideias intolerantes. Em sua visão, a tolerância ilimitada levaria à destruição da própria tolerância, pois os intolerantes, se não forem contidos, eventualmente irão restringir a liberdade dos demais.
Popper argumenta que, para manter uma sociedade tolerante, é preciso ser intolerante com aqueles que pregam a intolerância. Isso implica em estabelecer limites à liberdade de expressão e de ação daqueles que propagam ideias que buscam suprimir os direitos e liberdades individuais de outras pessoas.
O paradoxo da tolerância levanta questões éticas e políticas importantes sobre a relação entre tolerância e democracia, e desafia a noção de que a tolerância deve ser aplicada de forma indiscriminada a todas as ideias, mesmo as que pregam a intolerância e o autoritarismo. É um dilema complexo que tem sido objeto de debates e reflexões em diversos campos do conhecimento.
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